quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CARTA

       Chamo-me Lashkukmo, sou o lendário Rei de Copán, uma cidade Maia abandonada misteriosamente a mais de 1000 anos, esse nome me foi dado pela minha família em homenagem aos deuses Maia.
    Por 400 anos minha dinastia de santos senhores governou o reino por meio de visões alucinógenas, batalhas, rituais e sacrifício
    Nosso povo acredita na contagem cíclica natural do tempo. Os rituais e cerimônias são associados a ciclos terrestres e celestiais que são observados e registrados em calendários separados. Os sacerdotes maias têm a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação inclui jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação é normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias acreditam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo.
    Nós sacrificavamos humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses. Normalmente, são sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) acontecem sacrifícios de humanos.  As crianças são muitas vezes oferecidas como vítimas sacrificiais porque acreditamos que essas eram mais puras.
    Na nossa sociedade não existe a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicar para aquele deus.
Nós maias somos excepcionais astrônomos e mapeamos as fases e cursos de diversos corpos celestes, especialmente da Lua e de Vênus.

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